Desde os tempos iniciais da navegação, os homens sentiram a necessidade de uma sinalização que os orientasse noturnamente. Hoje no Brasil existem 200 faróis, mas um deles é especial por suas características. O farol construído de Laguna no Cabo de Santa Marta pela empresa Barbier, Bernard et Turenne de Paris, é considerado um dos maiores do mundo em alcance luminoso. Distante cerca de 14 km do centro histórico foi inaugurado em junho de 1891. Ao redor desse verdadeiro monumento histórico se desenvolveu uma simpática vila de pescadores.
Alunos da Escola Renato Ramos em visita ao Farol de Santa Marta – Foto Marco Bocão
Na região do Farol também existem os Sambaquis. Esses povos são conhecidos como Sambaquianos. A palavra vem do Tupi, Tamba significa conchas e Ki amontoado. Sua principal característica é ser uma elevação geralmente arredondada, com múltiplas funcionalidades, dentre elas a possível residência e também o espaço em que sepultavam seus mortos. São formados por conchas de moluscos, esqueletos de crustáceos, ossos de peixe e mamíferos marinhos e terrestres, além de instrumentos de pedra lascada e polida.
Para preservar e valorizar é necessário se conhecer, entender como vivia essa civilização que durante muito tempo ocupou todo o litoral brasileiro e conhecer a importância . Esse processo de conhecimento deve acontecer nas escolas.
Um dos maiores sambaquis que Laguna possuía, próximo à comunidade de Campos Verdes,
década de 70, foi totalmente destruído.
década de 70, foi totalmente destruído.
Alunos da 8ª02 em visita ao Farol de Sta Marta
